O termo hipertexto foi criado no início dos anos 60 por Theodore Nelson, para exprimir a idéia de escrita/leitura não linear, em um sistema de informática. Tecnicamente, um hipertexto é um conjunto de dados ligados entre si por conexão, que podem ser palavras, imagens, gráficos seqüências sonoras, etc. Recentemente tem sido empregado o termo hiperdocumento que ressalta a utilização de múltiplos recursos de mídia num único documento.
A compreensão do conceito do hipertexto se dá com o conhecimento de alguns conceitos elementares e as formas de como os hipertextos diferem dos documentos em papel a que estamos habituados.
Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual agrega-se outros conjuntos de informaçoes na forma de blocos de texto palavras, imagens ou sons. Cujo acesso se da atraves de referencias especificas denominadas links, assim tecnicamente, um hipertexto é um conjunto de atalhos que nos interligam a um assunto que nos trás múltiplos caminhos e acesso rápido a informações diretamente ligadas a assuntos e
elementos localizados em diversos pontos do texto, favorecendo a compreensão possibilitando a livre escolha do caminho a ser percorrido pelo usuário, agregado a diversos recursos tecnológicos tornando-se a consulta mais fácil e atraente. O hipertexto pode ser usado para disponibilizar a informação em catálogo de produtos, apresentação de empresas, softwares educacionais, publicação na Internet, Helps nos CD ROMs, Windows, e outras aplicações, assim permite também fácil referência a outras partes do texto ou a outros textos, totalmente independentes, muitas vezes armazenados em locais distantes, assim interatividade é o foco principal dessa definição.
Diante destas rápidas observações, o que me parece é que trabalhar com hipertextos requer um grande conhecimento, experiências em dimensionar pesquisa para não se perder na amplitude e alcançar maior profundidade, que é o real objetivo de uma pesquisa, auxiliando desta forma como mais um suporte na aprendizagem facilitando assim o trabalho do educador e tornando a atividade ou pesquisa mais interessante e alegre para o educando.
Lévy, P. (1994), As Tecnologias da Inteligência. O Futuro do Pensamento na Era Informática. Lx: Instituto Jean Piaget.
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